CORRUPÇÃO
Claudia de Bulhões
Honestidade hoje é artigo de luxo em desuso.
Honestidade hoje tem como sinônimo palavras que denigrem a integridade do homem como ser emergente em evolução.
Nossa colonização foi honrada e afortunada com brancos, negros e índios que fizeram envolventes miscigenações para que o Brasileiro fosse aquinhoado com momentos de rebeldia e metafisicas introspecções.
Os Degredados, capítulo à parte também vieram, podiam ter sido Degredados por desagradarem a coroa ou Degredados degradados por uma conduta não aceitável. Vieram todos ao nosso País e foram bem recebidos, e assim é o nosso fenótipo, todos nós somos afrodescendentes, euro-descendentes e ameríndios-descendentes ou indígenas descendentes.
Surgiram solapações conscientes e inconscientes que foram destruidoras para um sistema arraigado pelos aborígenos inocentes que sucumbiram ao homem Branco delituoso e agregador de bens.
Corrupção, palavra que nos atuais dias significa “políticos enriquecidos pelo erário público” (usual pleonasmo) tem significado mais abrangente quando usamos em um todo equacional do viver.
Os editorialista se esforçam para oferecer subsídios globais para o entendimento do contexto em que o mundo corrompido se encontra.
Eis uma pergunta, Como ser agente de transformação? insurgindo ao sistema vigente com castrações familiares e educacionais?
Será que estamos prontos para essa insurgência ter sucesso?
A corrupção fez um apoderamento do Brasil, estreitando o caminho para a honestidade, com alargamento da estrada para o improbo. Triste figuração… de epidêmicos passamos aos olhos do mundo como Pandêmicos.
Na verdade nossa geração dificilmente se regenera. Como desmacular o impreciso de uma geração arraigada nos conceitos culturais e existenciais onde se confunde a verdade com o existente no beiço largo do povo, acostumado a “mamar” na menos valia e na maior possibilidade da coexistência do “dá lá, dou cá”?
500 a.C., Pitágoras pai do conceito de Justiça, norteador do Direito, declarou oferecendo a solução: “educai as crianças e não será preciso punir os homens”
Resta-nos a família, célula mater da sociedade.
Norteemos a criança de hoje, parafraseando Aristóteles, com o “bem pensar o belo fazer e belo agir”. Apresentemos conceitos legítimos de uma sociedade mais justa, com Liberdade, igualdade e fraternidade, acrescentando educai o jovem para a legalidade da equidade humana.
Façamos mais escolas e teremos menos necessidades de cadeias.
Claudia de Bulhões
Psicóloga / Assistente Social/Comunicadora
Diretora do Grupo Cultural Gente da Gente: Revista Cultural Gente da Gente,
Rádio Cultural Gente da Gente, TV Cultural Gente da Gente, Site Cultural
Gente da Gente
Sócia Efetiva da AML-Academia Maceioense de Letras
Sócia Efetiva da AAC-Academia Alagoana de Cultura
Sócia Efetiva da ALANE-Academia de Letras e Artes do Nordeste
Sócia Efetiva da Academie Francaise de Letters e Arts
Apresentadora do Programa Gente da Gente TV Assembleia TV
Aposentada Federal
Deixe uma resposta