O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou, na última terça-feira, 26, uma lista com sete marcas de café torrado consideradas impróprias para o consumo. A decisão foi tomada depois da identificação de matérias estranhas e impurezas em níveis superiores aos permitidos pelas normas oficiais de classificação do produto.
Esses elementos incluem detritos alheios ao café, como grãos ou sementes de outras plantas, além de areia, pedras ou torrões, assim como cascas e paus oriundos do cafeeiro. As marcas desclassificadas são:
- Cooperbac;
- Fino Sabor Superior;
- Rio Preto;
- Pedrosa;
- Caseiro Mineiro;
- e Café Pioneiro.
O Café Rio Preto esclareceu, em nota, que o lote em questão foi produzido em 2023 e já foi completamente recolhido de um ponto de venda único. A empresa afirmou ter identificado e resolvido o problema logo depois da notificação.
Já a Gimenez & Santos informou ter tomado as medidas necessárias em resposta à correspondência do ministério. A empresa afirmou ter solucionado as pendências notificadas.
A marca Café Conquista afirmou que o lote desclassificado estava em processo de avaliação interna de qualidade, e não chegou a ser liberado para o mercado consumidor, em alinhamento com suas diretrizes de qualidade.
“A empresa registra seu compromisso e respeito com o consumidor”, afirmou a nota oficial da Café Conquista.
Até o momento da publicação, outras empresas mencionadas na lista não haviam se manifestado sobre o ocorrido.
Consumidores podem solicitar a troca do café
O ministério aconselha os consumidores que adquiriram os lotes afetados a interromperem o consumo e a solicitarem a substituição dos produtos, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.
A divulgação dessa lista aconteceu depois da análise detalhada dos laudos laboratoriais e a devida notificação das empresas envolvidas. O órgão também determinou o recolhimento dos produtos considerados inadequados.
Essas apreensões integram o PNFraude (Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal), que visa a diminuir a ocorrência de fraudes e promover a regularidade de estabelecimentos produtores de alimentos de origem vegetal.
Fonte: Revista Oeste
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